segunda-feira, 3 de maio de 2021

Odemira - O esquerdismo no seu melhor.

Os esquerdistas dizem defender a liberdade mas a verdade é o seu contrário.

Para os esquerdistas, a liberdade tem associada um juízo de valor, feito pelos esquesridistas, sobre o que é melhor para o ser livre! Assim, o ser não sabe o que quer e, por isso, a liberdade tem que ser regulamentada.

Digamos que, aos olhos dos esquerdistas, somos todos vistos como uma criança a olhar para a escadaria do Bom Jesus de Braga: "CUIDADO - grita a mãe em pânico - O MENINO VAI-SE ATIRAR PELAS ESCADAS ABAIXO!!!!".

Em particular, uns esquerdistas em Lisboa decidem em bons gabinetes com ar condicionado a liberdade que um agricultor indiano pode ter, aos seus olhos gordos, de forma a que o magrito viva uma vida digna.


De onde vem a moralidade dos esquerdistas?

Quando um esquerdista faz uma afirmação do tipo "Vivem em condições indignas", "São fascistas, racistas, xenófobos e discriminatórios", "São radicais de direita não democrática" ou "não se pode contar uma anedota em que entrem alentejanos por isso é xenofobia", de onde virá essa "lei"?

Moisés disse "Foi Deus quem escreveu isto, com fogo", Salazar dizia "É para bem da Nação" mas os esquerdistas justificam as suas leis em quê? Por estranho que parece, a justificação é que estão a defender os interesses da pessoa a quem estão a tirar a liberdade.

Para proteger os agricultores dos fogos florestais, aplicam-se multas a esses mesmo agricultores "para bem deles".

Para proteger os imigrantes da exploração dos capitalistas gananciosos, proíbem-se de vir para cá e, caso insistam, matam-se, metem-se na cadeia e devolvem-se à origem.

Para proteger os trabalhadores agrícolas de Odemira de viver em condições fracas, obriga-se a que vivam 30 num quarto.

Disse alguém "Não vamos permitir que essas pessoas vivam em bairros da lata".

Então, vivem onde? Debaixo de uma árvore.

 

Uma vez um aluno meu suicidou-se.

Claro que fiquei triste quando me disseram. Por ser curioso perguntei o porquê!

"Ele tinha dívidas de jogo e, como andavam a ameaçar que o iam matar, ele meteu-se debaixo do comboio."

OK? Isto não faz sentido nenhum! Então se o iam matar, não valia a pena dar-se a esse trabalho!

É como o trabalhador que, recebendo a notícia que tem um processo disciplinar, despede-se com medo que o despeçam!


A vida das pessoas é uma economia.

Vamos entrar na mente do imigrante. AS suas decisões seguem o defendido por Friedman, vai dividir o que ganha cá de forma a ter um "rendimento permanente" (ver).

Na sua terra ganha 0,50€/hora e cá ganha 5€/hora. Se vier trabalhar 12 horas por dias, 7 dias por semana vai conseguir 1800€/mês. Com este dinheiro, pensam os esquerdistas, o imigrante tem dinheiro suficiente para arrendar uma casa "digna", ter boas alimentação e comprar roupas mas o pensamento do imigrante não é gastar o dinheiro pois está no futuro. 

Se o imigrante levar em 6 meses 10000€ para a terra, nos próximos 20 anos, em vez de trabalhar 12h/dia, pode-se dar ao luxo de trabalhar apenas 8h/dia.

Quando o imigrante gasta a soma corresponde um dia de trabalho cá, 60€, não está a pensar no dia de trabalho mas que "este dinheiro são 120 horas de trabalho na Índia".


A medida da dignidade deve ser a vida de origem.

Houve uma fase em que no supermercado havia uma ciganas de Bulgária. Como sempre admirei a resiliência da cultura cigana, na minha mente houve sempre a curiosidade de saber a sua origem. Para isso, conversava com as raparigas, cada uma com a sua criança ao colo. Certo dia, desapareceram, reaparecendo mais de um ano depois, já sem as crianças.

- Andaram desaparecidas! O que é feito das crianças!

- Estivemos na nossa terra e deixamos lá as crianças porque aqui a polícia raptas por vivermos em barracas.

- E como é na Bulgária, lá têm casas!

As duas mocinhas com aspecto de gémeas (as ciganas são muito parecidas entre si por causa da consanguinidade) riram-se.

- Lá vivemos muito pior, as barracas são horríveis, a água fica muito longe e no inverno, a neve enche o caminho de lama. É muito frio.

Estão a ver! Na longínqua vivem muito pior mas aqui, com o argumento "é para o vosso bem", roubam-lhes os filhos.

O imigrante de Odemira, seja da Índia, Bangladeshe, Vietname ou Nepal, vive numa minúscula barraca, sem portas nem janelas, água, electricidade ou esgotos, trabalha 12 hortas, 6 dias por semana para ganhar 0,50€ por hora. Por essas terras, para terem obesos têm que descer a fasquia para um índice de massa corporal superior a 18!

Até podem pensar que é anoréctica mas na Índia é uma criança compostinha!

 

Ninguém se importa com o trabalhador agrícola de Odemira quando está na sua terra de origem ...

Deve ser essa a sua medida de"dignidade".

Par acabar com a "exploração", o imigrante é que tem que decidir, em liberdade, o que é melhor para ele. Quantas horas trabalha, onde vive, o que come e onde trabalha não deve ser decidido pelos esquerdistas de Lisboa mas por cada indivíduo.

Se o indivíduo está no Nepal ou onde for e alguém lhe disser "Vens para Portugal 6 meses, vives numa barraca, trabalhas 12h por dia e, no fim, levas 10000€ para casa" e ele aceitar, nenhum esquerdista pode ter o poder de decidir por ele que "isso é indigno".

 

Eu já fui sem abrigo.

Não foi por necessidade mas por opção, para ver como era. No total, vivi 3 meses ao ar livre.

O que eu conclui é que, se uma pessoa vive na miséria, a habitação é a principal despesa que pode ser cortada. Um euro cortado na habitação tem muito menos impacto negativo na pessoa que um euro cortado na alimentação.

Se, por maior que seja o salário, os imigrantes consideram-se extremamente pobres (porque pensam no "rendimento permanente"), têm todo o direito a viver em barracas.

Os esquerdistas não se podem substituir às pessoas na hora de serem tomadas as decisões, mesmo que discordem dessas decisões. 

Mas os esquerdistas são mesmo assim, com eles, quem não for pelo caminho que eles achma ser o melhor para nós, está perdido.

1 comentários:

Helena Tomé disse...

Os factos vieram dar-lhe razão. Na verdade, achei que tinha razão antes dos factos, mas eu sou muito crítica quando quero ganhar dinheiro e poupar sem que a esquerda me venha atrás proteger. Nem viria, porque eu não consigo chegar às primeiras páginas dos jornais.
E assim, de repente, a sua interpretação, correta, é acompanhada pela ação de um ministro trapalhão, de donos de casas construídas sobre terrenos que não lhes pertencem, entre outros ( mais insignificantes).

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