quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A redução do desemprego não existe

Os meios de comunicação social não param de anunciar que, nos últimos dois meses, houve uma redução do desemprego. Mas isto não corresponde à verdade. De facto, houve um aumento de 20 mil o que traduz o acelerar da velocidade de perda de emprego.Vejamos porquê. A estatística.A quantificação da taxa de desemprego é complexo porque lida com a vontade das pessoas (se, ao salário de mercado,  pretendem trabalhar mais).Por exemplo, uma pessoa que trabalha 30h/semana e está à procura de um part-time para trabalhar mais 15h/semana, está 33% desempregada. Outra pessoa que não trabalha porque não quer trabalhar, não está desempregada.Assim, ninguém sabe em concreto qual a taxa de desemprego.A Estatística é uma ciência que...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

É preciso dar uma passo atrás

A Europa vive em crise e, contrariamente ao defendido por alguns, é preciso dar um passo atrás. Neste post vou justificar o porquê de a estabilização da União Europeia obrigar a alterar a estrutura da Zona Euro: os PIIGS têm que sair. Guerra e paz.A tendência dos povos é oscilar entre a guerra e a paz.No período de paz a economia desenvolve-se e os povos melhoram o seu nível de vida.No período de guerra a economia regride e os povos pioram o seu nível de vida. Como a guerra prejudica o agredido e o agressor, é irracional que os povos não levem uma perene convivência pacífica.Onde estará a racionalidade da guerra?Todos os dias há noticias de novas guerras pelo que tem que haver uma racionalidade...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os nossos governantes são mesmo burros

O Krugman pregava que Portugal tinha que aumenar o investimento público, e o Sócrates aplaudia e vinha aquele do olhinho fechado e o delfim dele, o Medina, bater palmas e chamar-me burro. Vinha aquele da câmara de Lisboa, o Costa, -aí que esses catastrofistas são uns burros, o Kruman e o Stiglitz que são Premio Nobel sabendo muito mais que esses burros, dizem que descer salários e cortar no investimento é uma barbaridade. É preciso ser pedagógico. Um cigano fazia pequenos furtos a um vizino. Umas maçãs, uns pepinos, nada de monta mas chateava. Certo dia pensou que estava errado e foi falar com o vizinho: -Aí, sr. vizinho, desculpe-me que eu tenho-lhe roubado umas coisas, mas não volta a acontecer. - Deixa  lá pá. Não precisas mudar...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Querem uma linha de comboio de carga desde Sines até Madrid. Asneira.

O Salazar, quando pensou no Porto de Sines, estava maluco. Imaginou, nos anos 1930, Portugal como o maior império do Mundo, isolado, onde o transporte marítimo faria a ligação entre a metrópole e as pérolas do império. Evidentemente que estava maluco e, além do mais, já passaram 80 anos. Na altura não havia aviões nem camiões TIR.Nos dias de hoje pensar que Sines vai ser a porta de entrada da Península Ibérica é continuar essa loucura. A ideia parecer correcta mas a pior das ideias erradas é aquela que parece estar certa. Primeiro, pensar que, por Sines ser um porto de águas profundas é uma vantagem que vai garantir sucesso ao porto, é não querer ver que os petroleiros descarregam nas bóias e que, com a reabertura do Canal do Suez,...

domingo, 14 de agosto de 2011

Cinco questões de um comentarista

Estive a ler um comentário com umas questões muito pertinentes. Se os amigos me colocarem dúvidas, torna-se mais fácil eu encaminhar o meu pensamento para as vossas dificuldades. Obrigado. Questão 1. Antes, no tempo do escudo, as nossas notas perante o endividamento externo iam para o Banco Central de Portugal. Hoje vão para o estrangeiro. Que diferença faz?A liquidez diminui menos por irem para o Banco Central de Portugal? Resposta 1: Não era no endividamento porque ninguém emprestava dinheiro em escudos. Quando alguém queria divisas entregava as notas de Escudos ao Banco de Portugal (que as trocava por Divisas) mas não ficava, necessáriamente, lá. Vendo que a quantidade de escudos em circulação tinha diminuido, o BC re-injectava essas notas em circulação pela compra...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quanto vale um aluno de 10 valores?

Estimados amigos, Andam por ai às voltas com as notas a matemática e a português serem negativas.A questão que os avaliadores têm que responder é quanto vale um aluno de 10 valores.Não deve valer nada.Uma pessoa que saiba falar português com apenas uma calinada aqui e outra acolá, tem que ter 10 valores. A escola tem que construir cidadão integrados, válidos e produtivos não é poetas e trovadores. Metade da população tem uma inteligência abaixo de 100 Ou estas pessoas ficam com a terceira classe, ou a escola é inclusiva como nos países mais desenvolvidos e faz o melhor possível com estes cidadão. Se fizemos como o Hitler que os matava, aí sim, podíamos ter uma escola só para a elite. Mas não pode ser assim.O 10 deve ser entendido...

sábado, 6 de agosto de 2011

Teria o Cavaco razão?

O Cavaco foi mesmo escutado. Quando se soube, em 2009, que o Cavaco pensava estar a ser escutado desde 2008, eu, e toda a gente, julguei-o louco. Refugiou-se na Madeira, tipo a série 24horas, e não parecia dizer coisa com coisa. Parecia estar alzheimado.Mas agora, depois de se saber que o chefe das secretas escutava quem bem entendia e dava a informação a quem pagava mais, começo a acreditar que o homem tinha razão. Fig. 1 - Venha o bolo-rei É uma situação gravíssima As secretas terem uma agenda própria e responderem a interesses privados é extremamente grave.E desculpar com o argumento de que existem empresas portuguesas estratégicas que precisam de informações confidenciais que o Estado pode fornecer,...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O buraco dos transportes públicos, públicos

As empresas públicas de transportes públicos não são geridas de forma racional. E todo o problema começa em serem cobrados preços menores que os custos reais de produção dos transportes. Este "subsídio" obriga a haver uma densidade de rede superior ao que seria socialmente óptimo. Por exemplo, os autarcas exigem a linha de caminho de ferro do Tua porque o preço das viagens é menos de 1% do do custo que se eleva a várias centenas de euros por passageiro transportado. Sem se experimentar um preço igual ao custo, nunca se pode saber qual o valor social da existência da linha de transportes. Fig. 1 - Se não se fizer nada, a enxurrada leva os transportes públicos. A estrutura de custos das empresas públicas de transportes Uma...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A privatização do BPN

O problema BPN tem duas questões que estão continuamente a aparecer nos média e, por isso, na mente das pessoas: 1) Terá sido a nacionalização e a 2) privatização as opções correctas. O problema BPN Segundo analistas, aquando da sua fundação em 1993, o BPN já tinha uma situação líquida negativa: já nasceu falido.Fig. 1 - A criança já nasceu feia Durante o período 1993-2008, o BPN escondeu as suas dificuldades num processo denominado tecnicamente por "Ponzi Game" e conhecido em Portugal por "Sistema D. Branca": aumentou o volume de negócios para aumentar o endividamento. Se, por exemplo, tinha uma situação negativa de 100€, para um endividamento de 1000€, eram 10% mas, para um endividamento de 100000€, eram...

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